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Clima: Ambientalistas querem 2024 com “compromissos reais”

O novo ano abre um calendário apertado no combate às alterações climáticas.

“Arregacem as mangas”, pede Peri Dias, representante da América Latina na associação internacional 350.org, que luta sobretudo pelo fim dos combustíveis fósseis.

“É preciso aproveitar as reuniões, inclusive a do G20, que o Brasil já preside. (…) São momentos de ‘virada’, ou seja, momentos em que o mundo precisa de marcar posição e mostrar que está avançando”, diz o ambientalista, que está já também de olhos postos na COP30.

A conferência mundial da ONU vai acontecer às portas da Amazónia e obriga a que os países entregues planos de acção climática alinhados com o objectivo de manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 graus.

Também em Portugal há lembretes a vermelho. É preciso entregar em Junho, na Comissão Europeia, o documento final do Plano de Energia e Clima, mas até lá há eleições, em Março.

E com a possibilidade de um Orçamento do Estado rectificativo, a Lei de Bases do Clima vai atrasar pelo menos seis meses, prevê a associação ambientalista ZERO. (RM-NM)

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