O Ambientalista Carlos Serra defende a urgência da adopção de um plano de prontidão para corrigir os erros no território devido a ocupação de espaços nos bairros de forma espontânea.
Carlos Serra entende que os espaços nos bairros de Maputo foram ocupados de forma ad-hoc, para responder aos projectos imobiliários e não para gerir assentamentos humanos sustentáveis.
Espaços para equipamentos sociais na cidade de Maputo foram ocupados para outros interesses, afirmou.
Há muitas extensões de terras nas mãos de particulares que obviamente não vão abdicar dessa terra e não se pode criar uma solução magica enquanto não se souber corrigir os erros e conversar com estes particulares, estes privados, disse Carlos Serra.
A fonte lembrou que a cidade de Maputo devia ter crescido na vertical, onde temos uma família podíamos ter três famílias, os talhões são muito grandes e houve uma série de atribuições do Direito de Uso de Aproveitamento da Terra, DUATs ao longo da história e que hoje nos deixam numa situação complicada.
Se não olharmos para a construção na vertical não vamos ter partilha de custo em relação a sistemas de água, sistemas de fossas, etc a construção vertical permite que as pessoas fiquem mais próximas. (LA)