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Caça furtiva: Julgamento do “Boss Navarra” retoma no dia 16 de janeiro

Trata-se de julgamento de dois cidadãos moçambicanos nomeadamente Ernesto Valói “Boss Navarra” e Paulo Zucula Júnior, que respondem por associação criminosa, uso de armas proibidas, branqueamento de capitais, exposição e pessoas ao perigo, uso de documentos falsos, financiamento ao terrorismo, crimes de venda ou compra de arma ilegal, crimes de venda e compra de carros ilegais, por caça furtiva e venda ilícita de recursos faunísticos e espécies proibidas, homicídios, alguns crimes que praticaram na vizinha África do Sul.

A Comunidade dos Conservacionistas moçambicana, fiscais, as autoridades de conservação acompanham este caso atentamente, bem como, Moçambique Bio sabe que na vizinha África do Sul, as autoridades seguem atentamente este julgamento.

O julgamento que iniciou no passado dia 26 de Dezembro de 2023 na 5ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo é comparado quase ao Julgamento de “Dívidas Ocultas” que aconteceu em Moçambique, pelo tipo de legal de crimes, número de declarantes que o tribunal poderá ouvir e até empresas que poderão ser chamadas para declarar ou testemunhar.

Segundo fontes de Moçambique Bio, no dia 26 de Dezembro a Juíza da 5ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo com muita experiência, serena e calma ouviu atentamente em audição o Ernesto Valói mais conhecido por “Boss Navarra” e o Paulo Zucula Júnior. Nesta audição não foi possível ouvir as testemunhas e ou declarantes tendo a sessão de julgamento adiada para o início de 2024.

Fontes seguras de Moçambique Bio indicam que várias testemunhas poderão ser ouvidas a modelos das “dívidas ocultas” na 5ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo, só do Distrito de Massingir foram arroladas 5 pessoas como por exemplo a Esposa do Boss Navara, filhos entre outras e a Procuradoria também tem cerca de cinco testemunhas entre declarantes.

“Há muitas pessoas ligadas a eles. Os outros envolvidos estão sendo procurados, os outros estão a ser ouvidos como declarantes.” – disse uma fonte segura a Moçambique Bio.

Moçambique Bio sabe que algumas operadoras de telefonia móvel, bem como Bancos poderão ser arroladas durante o julgamento.

Sobre pena máxima que poderá ser aplicada caso seja provado o envolvimento do “Boss Navara e Paulo Zucula Júnior”, alguns advogados explicaram o seguinte:

Em Julho do ano passado, os arguidos foram flagrados e detidos na posse de quatro cornos de rinoceronte, avaliados em quase 250 milhões de dólares americanos, e vários documentos avança jornal Notícias.

As investigações constataram que ambos arguidos eram autores recorrentes da prática de crimes contra espécies faunísticas, além de contrabando de armas e viaturas, o que lhes permitia vidas de luxos, habitações majestosas, e investimentos em comércios.

O Gabinete Central de Recuperação de Activos está a realizar uma investigação de âmbito financeiro e patrimonial escreve jornal Notícias. (BS)

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