O Presidente da República, Filipe Nyusi, defendeu esta terça- -feira, na Cimeira de Acção Climática em África, que decorreu em Nairóbi (Quénia), que as nações devem unir-se e trabalhar em conjunto para poderem responder cabalmente aos desafios impostos pelas alterações climáticas.
“Eu convido todos qui para podermos trabalhar para mudar o mundo. Com poucos recursos, mas temos de começar a fazer alguma coisa. Se cada um fizer no seu lugar, muitos faremos”, apelou, no painel sobre abertura do potencial da Economia Azul Regenerativa em África e além, em que mostrou ao continente e ao mundo que acções Moçambique tem estado a desenvolver em prol da Economia Azul e apresentou a ambição do país nesse sentido.
O estadista informou que, em reconhecimento da importância da Economia Azul, nos últimos anos o Governo vem realizando reformas para reforçar o quadro estratégico, legal e institucional. Como exemplo, destacou a criação de um ministério que se dedica especificamente aos assuntos do mar e águas interiores, o que, segundo disse, está alinhado aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
Falou também da aprovação da Política e Estratégia do Mar e a Estratégia do Desenvolvimento da Aquacultura; operacionalizado do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul; revisão da Lei do Mar; estabelecimento da plataforma Crescendo Azul, para o reforço do diálogo na região sobre a governação do mar e Economia Azul, como também a aprovação do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo.
“Os espaços marítimos estão a ser reservados e controlados para que não haja a destruição […], de modo a protegermos a natureza. E isso é fundamental. Para o reforço do quadro estratégico de conservação da biodiversidade, de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, neste momento estamos a finalizar a elaboração da Estratégia de Desenvolvimento da Economia Azul e do primeiro portefólio de projectos bancáveis na Economia Azul”, revelou.
Com isto, o Presidente da República está convicto que Moçambique está na linha da frente na execução de iniciativas visando promover a Economia Azul para melhor responder aos impactos climáticos, mas volta a sublinhar que “precisamos de trabalhar juntos e com a visão e plano de dar respostas conjuntas”
Fonte: Jornal Moçambique